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domingo, 27 de março de 2011

Vídeo-chamada para ato de amanhã!!

Ato dia 28/03 (AMANHÃ!!), 17h, Terminal Central QUEM NÃO LUTA QUER TARIFA!!




O transporte público de qualidade é um direito elementar que deve ser garantido a todos. Este direito garante não só locomoção para os locais de trabalho e centros urbanos, mas também acesso à saúde, educação, lazer e cultura. Entretanto o que temos hoje é um transporte privatizado, que restringe o direito aos que podem pagar, aumentando a exclusão social da periferia e se tornando fonte de lucro de empresários diretamente ligados com o governo em troca de financiamento para as eleições. Lutamos pelo passe livre para estudantes e desempregados, para estes terem acesso aos serviços públicos gratuitamente.
Lutamos também pela estatização das empresas de ônibus, ou seja, para que esta seja pública de fato, controlada pelos trabalhadores e usuários. Garantindo assim que esteja a serviço dos que realmente precisam!
Para isto convocamos todos os jovens, trabalhadores e estudantes a se organizarem em seus locais de estudo e de trabalho, fazendo debates, atividades e criando comitês locais, construindo uma grande mobilização que conquiste nossas reinvindicações!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Reunião do Comitê

- Sábado, 12/03, às 17h no Centro de Covivência de Campinas
- Sábado, 19/03, às 14h no Centro de Covivência de Campinas
Quem não luta quer tarifa!

OCUPAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA MORADIA DA UNICAMP

Isso começou agora?

A moradia da Unicamp foi produto de uma intensa luta nos anos de 1986 a 1988. Durante estes dois anos, estudantes de diferentes cursos, organizados através do movimento denominado “TABA”, mantiveram uma ocupação no prédio do Ciclo Básico, transformando salas de aula em suas casas diante da recusa da reitoria em garantir moradia aos estudantes de baixa renda. A “TABA” lutava por casas, onde as necessidades básicas fossem atendidas, além de um espaço em que fosse garantido o convívio entre os estudantes, elemento considerado necessário para o desenvolvimento dos estudos em nossa universidade, em resumo, permanência estudantil.

Por que estamos ocupados?

O movimento “TABA” foi parcialmente vitorioso, pois diante da reivindicação de 1500 vagas, os estudantes conseguiram apenas cerca de 900. Contudo, no acordo feito com o então reitor Paulo Renato de Souza, assinado no dia 16 de dezembro de 1987, ficou firmado que caso a reitoria não construisse um espaço adequado para a locação de 1500 estudantes - o que na época representava 10% do contingente de estudantes da Unicamp, os estudantes poderiam ocupar outro espaço do campus.

Baseando-se no fato de que após 23 anos a reitoria não cumpriu com o acordo, em assembléia de estudantes e moradores, foi deliberada e efetivada a ocupação da administração da moradia, na manhã do dia 03 de março de 2011, a fim do cumprimento atualizado deste acordo de 1987, visto que o número de estudantes da Unicamp aumentou em 100%.

As condições atuais da moradia são precárias, como a super-lotação das casas , falta de estúdios para as famílias com filhos, móveis e eletrodomésticos retirados das casas que se encontram entulhados pela moradia, possibilitando a proliferação de animais nocivos como ratos e pombos, entre outros. Além disso, os espaços de convivência são constantemente limitados pela administração autoritária de Luiz Antônio Viotto. Este, como os demais administradores da moradia, indicado pela reitoria da Universidade, têm tomado decisões sem a presença e aprovação do conselho deliberativo - o qual possui representação discente.

Hóspedes?

Hoje, com o atual número de vagas oficiais, o processo de seleção para o PME (Programa de moradia Estudantil) não contempla todo o contingente de estudantes que necessitam destas vagas para dar prosseguimento aos estudos em nossa Universidade. Conseqüência disso é o contingente de estudantes “não oficiais” que, embora não contemplados pelo processo seletivo, não têm onde morar. Esse déficit contribui para a superlotação da moradia, fruto da falta de uma política de permanência estudantil capaz de atender todos os estudantes que necessitam. Defendemos também a autonomia das casas em receber os moradores não contemplados, mas que dela precisam. Dessa forma, somos contra a classificação destes moradores como “hóspedes”, pois, para nós, eles são moradores efetivos.


O que tentamos até agora e o que já conseguimos?

Há anos, foram inúmeras as tentativas de diálogo com a administração da moradia e a Reitoria da Unicamp para que este problema histórico fosse solucionado: reuniões, reivindicações por carta, debates, assembléias, propostas de projetos para a utilização dos espaços, etc.

Em 2007, com a queda do “Bloco B”, os estudantes, novamente, desencadearam uma série de atividades que culminaram na ocupação da Reitoria, conquistando a reforma e a promessa, ainda não cumprida, da ampliação de vagas.


Polícia na moradia?

Desde a ditadura, a polícia não entrava nos espaços das Universidades. Contudo, depois de 2009, ano em que a polícia reprimiu uma manifestação na USP, intensificou-se o processo de criminalização e perseguição ao movimento estudantil e dos trabalhadores. Isso é reflexo de uma política da reitoria de impedir a organização política dos estudantes, ao mesmo tempo que, esvazia os espaços de vivencia, como a perseguição daqueles que fazem festas ou atividades culturais no campus. Como ocorreu na manha do dia 03/03/11, quando a força tática e a tropa de choque estavam preparados para usar de força para reprimir a manifestação.

Repudiamos a política da reitoria de repressão e perseguição ao movimento estudantil, tirando fotos dos estudantes, intimidando-os e tentando impedir a organização de nosso movimento.


Reivindicamos

- Aumento de Vagas na Moradia da Unicamp.

- Não à polícia dentro do Campus e da Moradia Estudantil.

- Fora o autoritarismo e fora Viotto!



Saiba Mais:

http://ocupacaomoradiaunicamp.blogspot.com

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E-mail: ocupação.moradia@hotmail.com

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